Você sabe que algumas coisas não vão mudar
Você no fundo, sabe quem te ama e quem te evita
À sua maneira, gostamos de ser tolos em ocasiões especiais
Há muitas justificativas nas praças centrais
Incluindo os bancos caídos e as flores abandonadas
Você sabe quando é ou não é bem vindo
Mesmo aberta a entrada
Sua presença incomoda e limita
Você sabe que qualquer coisa que faça
Não mudará nada, nem deixará mais amigo
Entendemos muito tarde que não apagamos nossos atos, nossos desvios.
Há coisas que não mudam nunca
Como uma rocha milenar
Espreitando o abismo do mesmo lugar
Há flores que terão apenas espinhos
Você sabe que vai acabar
Nem quando e como
Nem onde vai estar
Entendemos muito tarde que a riqueza está nos olhos pequeninos
Que ficam contando as estrelas em noite de luar
Com lágrimas a molhar um existir menos vazio.
(Leo Canaã)
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