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4 de mai. de 2010

Hino Nacional Contemporâneo

Ouviram do Tietê as margens dos carros
De um povo sofrido e ambulante
E o sol da liberdade, em raios miúdos,
Brilhou para seis cabeças de gado nesse instante
Se a dor dessa verdade
Conseguimos não nos emocionar com pulso forte
Em teu beco, ó liberdade
Desafia a nossa vida a própria sorte!
O pátria saqueada,
Roubada.
Acorde! Acorde!
Brasil, um pesadelo vivo, uma barriga vazia.
De exploração e descaso a terra desce,
Se em teu formoso céu, ainda risonho límpido,
A imagem de chacinas resplandece
Gigante pelas suas terras e favelas
És belo, és passivo, impávido consolo
E o teu futuro não tem espelho
Terra castigada,
És tu Brasil,
Ó pátria amada
Dos filhos deste solo és patrão febril
Pátria da enxada, Brasil!

Jogado displicentemente as margens das cidades
Ao som de balas perdidas e corruptos
Fulguras, ó Brasil, florão da velha
Iluminado ao sol do triste mundo!
Do que a terra mais valia
Teus meninos sabem bem dos seus horrores
Nossas costas têm mais peso ainda
Nossa vida no teu seio mais temores
Ó pátria forjada,
Copiada,
Acorde! Acorde!
Brasil, de dor eterna seja mentira
O fato que ostentas escondido
E diga aos políticos sacanas
-jaz o futuro e escolta do passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho te ama e não foge a luta
Mesmo sendo deixado lentamente a própria morte
Terra da charada
Entre poucas és única
Que deixas seus filhos na emboscada
Dos filhos deste solo és mulher de mil
Pátria dos Caminhoneiros, Brasil!



2 comentários:

  1. ficou só um pouquinho estranho mas para fazer trabalgo esta bom

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  2. me desculpa eu quis dizezer trabalho ficoui bom r para fa

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