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29 de jan. de 2021

Joe Bonamassa- Different Shades Of Blue [2014]

 

blues está sempre na boca e na bagagem dos grandes astros do pop e do mainstream. A lista de artistas que trilharam percursos de sucesso com base em suas encruzilhadas é farta. Inclui gente como Joe Bonamassa, que forja uma sonoridade ampla e, ao mesmo tempo, única por meio dos principais clichês do gênero. Ou seja, apesar de usar tudo aquilo que todo mundo já utilizou, demonstra personalidade própria, além de versatilidade suficiente para trafegar pelas praias mais diferentes do som negro. Assim é Different Shades of Blue, trabalho que reflete a ascensão técnica e a maturidade do cara.

O CD nem bem acabou de ser lançado e, sem exagero, já pode ser considerado a obra-prima de Bonamassa, sujeito que arrancou elogios até do mestre B.B King, o que, convenhamos, é bem fácil de entender. (Carlos Mesquita, 2014)

Sonzeira!!!!!! Munição Sonora Já!

PARA BAIXAR O CD
1) Clique no nome abaixo
2) Aós clicar no nome acima, abrirá a página do MEGA, então tem um link no alto da página escrito "baixar como zip", onde deve clicar para fazer cópia e/ou baixar o CD. Após baixar o CD, sugiro copiar as músicas da pasta zipada  para uma pasta no seu computador. Fica mais fácil reproduzir.

15 de jan. de 2021

Ao Povo do Amazonas

        

Fica decretado que, a partir desse instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança.

Thiago de Mello - Imortal Poeta Brasileiro e Amazonense. 
Autor da foto: desconhecido.


7 de jan. de 2021

Uma Poesia à Desigualdade

Foto: D. Berehulak

"CENÁRIOS SOCIAIS " Rozilda Eusébio Costa

Diante do vão da desigualdade e da indiferença social,
Existem comunidades inteiras de egos elevados,
Representando modéstias falsas e orgulhos exacerbados.
Num cenário absurdo, frio de sentimento e brutal.

Existem dois mundos desiguais que se cruzam sem comunhão,
Neles, multidões nunca se acenam e quase nunca se tocam,
Estão todos dentro de um panorama de vida real,
Vivendo uma existência sem amor e sem emoção.

Diante de uma grande aglomeração de vidas humanas,
Existem numerosos contrastes bastante explícitos,
De um lado – a abundância, o desperdício, e a esperteza desonesta,
E do outro – a doença, a fome, a nudez e vidas insanas.

Nas personagens reais que atuam nas entrelinhas da vida,
Existe uma fome que grita eloquente nos pobres desvalidos,
Mas ninguém ouve esse grito! Estão todos surdos!
Estão todos mergulhados em seus propósitos, em sua própria lida.

Existem aqueles que não sabem mais o que é o viver,
Eles vegetam no campo árido de seu próprio existir,
Sem nenhuma consciência real, sem nada mais desejar para si,
Da vida que levam, e do ar que respiram, vivem sem nada compreender.

Existe ainda uma grande multidão que quer fazer o bem,
Plena de conhecimento – sabe que, um abraço aquece e conforta,
Mas sua resistência ainda é muito maior do que o seu amor,
E o medo de ser afetada pelos sofrimentos do outro, a detém.

Existem tantas sociedades no consumismo inconsciente,
Quanto existe em seu meio aqueles que nada possuem.
Estão todos juntos, em um mesmo barco, em um mesmo caminho,
Vivendo de uma mesma vida de altos e baixos – inconsistente.

Diante do espelho exposto na face do irmão,
Ninguém consegue ver a si mesmo, nem se reconhecer como família,
E todos vivem numa crença preenchida por delírios,
Numa existência cega, sem sentimentos, sem o calor do coração.